Compartilhar: A chave para a Economia Verde
O consumo colaborativo não traz somente redução de despesas
e de recursos naturais, mas a necessidade de estabelecer relações de confiança,
de respeito. E o
compartilhamento não dever ser só de
bens, mas também de experiências.
Modelo Cria Mais
Opções de Ser Sustentável
Ele permite que as pessoas tenham
acesso as coisas de que precisam, sem acumular material. Possibilita o melhor
uso do que temos e também limita a quantidade de coisas que compramos, as quais
tem um impacto nos recursos naturais.
Esta mudança de valor está em
curso, começa quando as pessoas entendem
que é mais conveniente compartilhar ou trocar do que comprar coisas
novas todo o tempo. E se intensifica quando se percebe que há efeitos
positivos, tanto para o meio ambiente quanto financeiro.
Cresce no mundo iniciativas de consumo colaborativo, no qual o uso é mais
importante que a posse do bem. O
conceito baseia-se na busca de formas de compartilhar, trocar, vender produtos
ou serviços. É considerada uma das 10 idéias que podem mudar o mundo (Revista
Time, 2012). A prática vem ganhando adeptos no Brasil e já é difundida na
Austrália, Estados Unidos e Europa. São iniciativas para organizar caronas,
promover o compartilhamento de carros e bicicletas, ou a troca de moradias para
as férias. Bem como os sites
que fazem intermediação da venda de objetos, ou brechós e as casas de aluguel
de roupas.
Na Europa as cidades já tem uma
maturidade de planejamento urbano diferente, com o sofrimento advindo das
crises tiveram que repensar o consumo.
O sistema colaborativo alem de trazer economia, traz muitas vantagens.
Uma dificuldade é o tempo de busca e acesso a acervos para troca. O que vem
sendo driblado com aplicativos e sites que permitem saber o que está disponível
para o compartilhamento no raio de 1 km da sua casa.
Resgate das Relações Interpessoais
Quando se alcança escala, pode se
chegar a um modelo de negócios lucrativo, tanto para o empreendedor quanto para
o meio ambiente. Para quem já trabalha ou pratica o consumo consciente, é mais
fácil se engajar no modelo colaborativo. Neste tipo de consumo, quando a primeira experiência é boa, há um
impacto positivo na confiança no ser humano de forma geral, fazendo com que as
pessoas ampliem seu comportamento de
compartilhamento.
Essa mudança altera a forma como
nós nos relacionamos com os outros e com a sociedade, e também como os negócios
são feitos. O importante passa a ser o uso e não a posse, e as empresas tem que
passar a pensar a longo prazo. Até em formas de fazer um upgrade nos produtos sem que seja necessário o descarte. É um mundo
novo.
O novo modelo demandará nova
postura mercadológica das empresas, que pressupõe transformar produtos em serviços.
Este modelo é muito próximo da sustentabilidade. Pelo lado da empresa é preciso
enfatizar a continuidade do uso daquele produto. Pelo lado da sociedade, é
necessário uma mudança de conceito. O mais importante é o desafio de resgatar
relações interpessoais.
O consumo colaborativo não traz somente
redução de despesas e de recursos naturais, mas a necessidade de estabelecer
relações de confiança, de respeito. E o compartilhamento não dever ser só de bens, mas também de
experiências.
Esta Mudança de Modelo levará a
uma transição de uma sociedade fortemente industrializada para uma sociedade de
serviços. O importante no consumo passa a ser o que da bem estar, não o valor,
a posse.
Os varejistas que hoje só pensam
em vender bens, vão começar a pensar em aluguel, na prestação de serviços de
manutenção. E a demanda por mais serviços significa mais empregos e menos uso
dos recursos naturais. Hoje consumimos 50% a mais do que o planeta é capaz de
renovar. O compartilhamento é uma solução, sem perda de conforto e de
conveniência.
Variações Sobre o
Mesmo Tema
- Mercado de redistribuição – fazem a intermediação para que as pessoas possam deixar coisas que não precisam mais e enviar para que precisa (Ex: Mercado Livre, Busca Lá, Descola Aí, eBay, thredUP, Freecycle).
- Sistemas de Serviços – Permite alugar ou emprestar coisas em vez de comprá-las, como o compartilhamento de carros e casas para viagens (Ex: Zazcar, Caronetas, Fica Lá em Casa, Zip car, BagBorrow).
- Estilo de Vida Colaborativo – Sistema pelo qual se pode alugar e dividir itens menos tangíveis como espaço, habilidades e tempo (EX: Cinesi, Couchsurfing, Airbnb, Skillshare, Taskrabbit)
Eduardo Pimenta
E por falar em verde, natureza, vamos a mais um capitulo da comédia: RIA SE PUDER OU MORRA DE CÓLICA.
ResponderExcluirCAPITULO IV: FAUNA E FLORA
- Oi Fauna! Tudo bem, amiga?
- Tudo bem, amiga. E você?
- Tudo verde!
- Amiga, estou literalmente de folhas caidas!
- O que foi Flora?
_ Menina, o Advogado Emergente do Escitório Estilo Barra, disse que a redistribuição dos Royalties é INCONSTITUCIONAL.
- Não Acredito amiga!
- Amiga me dê àgua, porque estou seca, com essa novidade!
- Fauna,querida! Até as raízes das plantas sabem dessa analise juridica.
-KKKKKKKKKKKKKKKKK