quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Polícia e Conselho Tutelar investigam suspeita de abuso sexual contra criança de dois anos

Um caso de suspeita de abuso sexual, contra uma criança de dois anos de idade, chocou Cabo Frio nesta semana. A agressão foi sofrida por um menino e o Blog Renata Cristiane chegou a divulgar o caso ontem. De acordo com o pai da criança, que preferiu não se identificar, o filho dele é aluno de uma creche municipal e na noite de segunda-feira, após sair da mesma, começou a reclamar de dor no bumbum. Ao verificar, os pais constataram que o ânus da criança estava machucado. Desesperados, eles levaram o menino para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Parque Burle, onde a criança foi atendida. 


Sede do Conselho Tutelar que acompanha o caso
Após o menino ser examinado pelo médico da UPA, que levantou a suspeita do abuso sexual, a assistente social da unidade de saúde foi acionada, relatando o caso para o Conselho Tutelar. O conselheiro Fernando Leite, por sua vez, conduziu a família para a 126ª DP (Cabo Frio), onde o caso foi registrado. Em seguida, a criança foi levada para fazer exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML). Desde então, o caso está sendo acompanhado de perto por Fernando Leite. Segundo ele, foi constatada a violação, mas a confirmação sairá após laudo pericial.
Fernando Leite acompanha o caso/ Renata Cristiane

A recomendação do médico legista, de acordo com o conselheiro tutelar, foi que o menino fosse medicado com o coquetel pós estupro, o que foi negado pelo médico do Hospital da Mulher de Cabo Frio. "Estou enviando um requerimento para saber o porquê da negativa. Mas esse procedimento está de acordo com o quadro de estupro. A criança e a família estão traumatizados. É um caso delicado, que vamos tomar o maior cuidado, afinal é uma situação muito grave, que traumatizou uma criança e mudou a vida de uma família inteira", disse o conselheiro tutelar.

As suspeitas da autoria do crime recaem sobre uma assistente de classe contratada para trabalhar na creche que a criança estuda. O nome dela, assim como o da creche municipal, serão preservados até a confirmação do crime e avanço das investigações. O caso foi registrado na 126ª DP (Cabo Frio). 

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