após caso que chocou a população
Fiscais da prefeitura de Cabo Frio estiveram, no fim da tarde desta terça-feira (15) na Praça da Cidadania, onde lacraram os quatro boxes das pessoas envolvidas no crime que acabou com a morte de Juberlan Schellis da Silva, na noite do último domingo.
O objetivo, segundo o secretário de Comunicação da prefeitura, Edinho Ferrô é restabelecer a ordem no local: "não podemos permitir que os boxes continuem funcionando após um crime de tamanha gravidade", afirmou o secretário.A prefeitura informou que os boxes não tem "proprietários", pois trata-se de uma cessão de espaço para trabalho. Ao receberem a permissão para trabalhar no local, os comerciantes assinaram um documento de conduta, onde reza que em caso de morte, não há configuração de herança (um parente assumiria o box) e, onde há, também, uma série de normas sobre condutas comportamentais: "trata-se de um local turístico, um dos cartões postais de nossa cidade e não podemos permitir esse tipo de comportamento, muito menos um homicídio. Vamos tomar todas as providências cabíveis neste caso", frisou o secretário.
O presidente da Associação Profissional dos Ambulantes da Praça do Teatro, Alexandre da Silva Martins, que, inclusive, é irmão de Cristiane da Silva Martins de Almeira, 31 anos, acusada de esfaquear Juberlan Schellis da Silva, juntamente com sua mãe, Leda Lúcia da Silva Martins, de 61 anos, estava no local no momento em que os quiosques foram lacrados e afirmou que vai recorrer da decisão da prefeitura: "é preciso que se olhe para os dependentes das famílias envolvidas. O Juberlan tinha um filho, uma mãe deficiente e a esposa, minha irmã tem três filhos pequenos. Era daqui que todos tiravam o sustento das suas famílias. ninguém tinha outra fonte de renda", explicou.
Relembre o caso:
Clima de revolta marca velório de homem morto a facadas na Praça da Cidadania, em Cabo Frio
Balanço policial desta segunda-feira na Região dos Lagos
Nenhum comentário:
Postar um comentário